Temer, Trump e o sentimento das Juventudes na COP22

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 A juventude do hemisfério americano que está participando da COP22 preocupa-se com o ciclo de governos de direita que vem tornando-se realidade em países que detém grande poder, dentre eles, os Estados Unidos, famoso por ser uma potência global. O Estado norte-americano tem um PIB de 18 bilhões de dólares, seguido do Brasil (1,7 bilhões), estes correspondem à 1ª e 9ª  posições mundiais de crescimento, de forma respectiva, segundo dados do World Bank de 2015.

   Donald Trump vem fazendo declarações afirmando que as mudanças climáticas são uma farsa e ainda prometeu que iria sair do Acordo de Paris caso fosse eleito, porém, isso denota a falta de informação do futuro presidente dos Estados Unidos sobre o Acordo e suas obrigações quanto Estado, considerando que nos próximos quatro anos os Estados Unidos está proibido de pôr o Acordo de lado devido ao comprometimento do país quando Barack Obama ratificou o mesmo.

   No Brasil, ainda que com presidente de direita, é possível identificar uma postura diferente à do novo presidente dos Estados Unidos, sendo claro o interesse brasileiro em continuar com sua postura de liderança nas negociações de clima e proteção ambiental, colocado como uma das prioridades da política externa brasileira pelo Ministro das Relações Exteriores José Serra, isso denota a importância que o Brasil dá a questão ambiental e sua potencial forma de atrativo de investimentos externos através de organismos internacionais.

   Deste modo, vê-se que os jovens americanos cabisbaixos com tal fim do pleito à presidência dos EUA e as possíveis ameaças de minar o acordo. Porém segundo alguns destes jovens essa é mais uma prova que a juventude deve lutar ainda mais e isso energisa muitos a continuarem buscando um mundo com Justiça Climática e Social, com respeito ao meio ambiente e que garanta a qualidade de vida das futuras gerações.

Jéfferson Felipe

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